Reconstrução do assoalho pélvico com técnica, tecnologia e respeito ao corpo feminino
O prolapso uterino, conhecido popularmente como “útero caído”, acontece quando há enfraquecimento dos músculos e ligamentos que sustentam o útero e as demais estruturas da pelve. Esse deslocamento pode provocar sensação de peso, abaulamento na vagina, desconforto ao caminhar, relações sexuais dolorosas e alterações urinárias ou intestinais.
Quando os sintomas impactam a qualidade de vida e não respondem a medidas conservadoras, como fisioterapia ou uso de pessários, a cirurgia reconstrutiva é indicada e a promontofixação se destaca como uma das técnicas mais eficazes e duradouras.
O que é a promontofixação?
A promontofixação (também chamada de sacrocolpopexia ou sacrohisteropexia, quando o útero é preservado) é uma técnica cirúrgica de reconstrução anatômica, em que uma tela cirúrgica é usada para fixar o útero ou a cúpula vaginal ao promontório sacral, uma estrutura firme da coluna, devolvendo suporte e posicionamento adequados aos órgãos pélvicos.
Duas vias, um mesmo objetivo: laparoscopia e cirurgia robótica
A promontofixação pode ser realizada por via videolaparoscópica ou robótica. Ambas são técnicas minimamente invasivas, feitas com pequenas incisões no abdome e com uso de câmera e instrumentos delicados.
Promontofixação laparoscópica
- Técnica segura e consagrada, com excelente resultado anatômico e funcional
- Visualização ampliada da pelve em alta definição
- Recuperação rápida e menos dor no pós-operatório
- Requer habilidade cirúrgica refinada, principalmente em dissecções profundas
Promontofixação robótica
- Tecnologia avançada que oferece maior precisão em áreas de difícil acesso
- Visão tridimensional (3D) com profundidade e aumento
- Instrumentos com articulações que imitam os movimentos da mão humana
- Benefícios semelhantes à laparoscopia, com mais ergonomia para o cirurgião e delicadeza nos movimentos, menor sangramento e tempo de internação
Vantagens comuns às duas vias
- Abordagem minimamente invasiva, com menos dor e menor sangramento
- Cicatrizes pequenas e esteticamente discretas
- Alta hospitalar precoce
- Preservação da função vaginal e menor risco de encurtamento ou dispareunia
- Resultados mais duradouros em comparação com técnicas tradicionais
Escolher a via cirúrgica ideal depende de cada caso. Durante a consulta, avaliamos juntas o grau de prolapso, seu histórico de saúde, seus desejos e a complexidade da cirurgia para indicar a melhor abordagem, sempre com base na segurança e na sua qualidade de vida.
Se você sente desconforto, abaulamento vaginal ou outros sintomas sugestivos de prolapso, agende uma avaliação. Com técnica, experiência e acolhimento, podemos devolver autonomia e leveza ao seu corpo.
